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Qual é o melhor revestimento para a sua rua?

Algumas pessoas preferem o asfalto, enquanto outras querem suas ruas com calçamento poliédrico. Porém, a Sudecap informa que “as definições sobre projeto de pavimentos são exclusivamente técnicas”.

Há vários critérios a ser levados em conta na escolha do revestimento, sendo o mais importante o tipo de via em questão. O asfalto é recomendável nas ruas coletoras (Rua do Ouro, Trifana, Estevão Pinto, Palmira, segundo a BHTrans) e arteriais (Bandeirantes e Afonso Pena), com médio a alto fluxo de veículos. Por outro lado, o calçamento poliédrico funciona melhor em vias locais (as demais ruas da Serra), “caracterizadas por interseções sem semáforo e destinadas apenas ao acesso local ou a áreas restritas”, informa a BHTrans.

O PLANETA SERRA procurou a Regional Centro-Sul para saber se os moradores podem registrar um abaixo-assinado requerendo asfaltamento ou calçamento poliédrico. Infelizmente, mesmo após insistentes contatos desde 4 de julho, a autarquia ainda não respondeu aos questionamentos – continuaremos tentando um retorno e esperamos trazer as respostas na edição de setembro.

Enquanto isso, o PLANETA SERRA tem uma sugestão a dar aos moradores: toda quarta-feira, das 15h às 17h, há uma reunião na Regional Centro-Sul (Rua Augusto de Lima, 30, 17º andar), na qual são recebidas reivindicações da população. Parece ser uma boa opção para que os moradores conversem diretamente com a Regional Centro-Sul e peçam melhorias. Se estiverem organizados, com justificativas e argumentos para defender suas posições, melhor ainda. Estamos à disposição para ajudar na formatação do documento a ser entregue à Regional Centro-Sul.

Calçamento poliédrico

– Nível elevado de geração de ruídos por causa do atrito pneu-pavimento. Em rampas, esse atrito é maior, até pela irregularidade peculiar do pavimento.

– Indicado para vias locais com baixo fluxo de veículos e reduzidas velocidades. 

– Razoável permeabilidade nos primeiros meses de execução. Após algum tempo, o rejuntamento de areia torna o revestimento praticamente impermeável. O custo de implantação é reduzido, tem fácil manutenção e elevada durabilidade.

– Sem sinalização horizontal. Ou seja, não é possível pintar faixas ou o PARE no pavimento, por exemplo.

– Dificuldade de extração da matéria-prima.

Revestimento asfáltico

– Nível reduzido de geração de ruídos e alto índice de conforto ao rolamento justamente por ter baixo atrito pneu-pavimento.

– Indicado para diversos tipos de vias, geralmente de velocidade mais alta.

– Custo de implantação relativamente alto. As misturas asfálticas são usinadas a quente, com alta geração de calor e emissão de poluentes. Requer manutenção periódica e preventiva (tapa-buracos, recapeamento etc.), o que geralmente garante uma sobrevida de 10 anos. É um revestimento impermeável.

– Sinalização horizontal permitida e executada de forma simples, com as mais variadas tecnologias próprias do serviço.

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