3 demandas envolvendo árvores são resolvidas
Nos últimos meses, o PLANETA SERRA recebeu o contato de três moradores. Em 22 de agosto, Paulo Malheiros pediu ajuda para a remoção de uma árvore na Rua Joanésia: “Solicitei à prefeitura em 2020, pois ela cresceu demais e de forma desequilibrada. As raízes e o tronco estragam a calçada, folhas e frutos sujam a rua e atraem morcegos”.
O morador explica que a sombra da árvore beneficia ladrões. “Chegou ao ponto de os coletores de lixo não verem os sacos. O prazo dado pela prefeitura à época já se esgotou há muito tempo, mas a árvore continua a crescer e corre o risco de romper a parede da minha casa e as tubulações da Copasa. O processo consta como em andamento há mais de um ano e meio”.
Procuramos a prefeitura em 13 de setembro e, dois dias depois, tivemos a resposta de que a supressão da árvore estava prevista para a semana seguinte. No dia 20, Paulo avisou da execução do serviço e informou que outra árvore na rua acabou suprimida e uma terceira, com erva-de-passarinho, podada, ambas na esquina com Rua Amapá.
Em 1º de setembro, Rodrigo Isnard, morador da Rua Ribeiro de Oliveira, também nos contatou: “Existe uma árvore em frente à minha casa que precisa urgente de poda. Já procuramos os órgãos competentes, mas fomos ignorados”. Rodrigo explica que a árvore acabou tomada por erva-de-passarinho, que envolveu os fios de energia e internet. “Em 29 de agosto, com a forte ventania, o peso dos galhos arrebentou as ligações do poste e ficamos sem luz”. Ele chegou a procurar o Corpo de Bombeiros, mas foi informado de que apenas seria atendido se a árvore caísse ou tivesse risco iminente de queda. “A prefeitura também deu desculpa parecida. Só vêm se a gente tiver prejuízo. Não é possível evitar, simplesmente remediar”.
Acionamos a prefeitura em meados de setembro e recebemos o retorno de que a poda seria realizada na segunda quinzena do mês. No dia 20, Rodrigo avisou que o serviço havia sido feito. “Só depois da intervenção do jornal que tudo aconteceu”.
O PLANETA SERRA tem resolvido rapidamente essas situações. Porém, a demanda da moradora Maria Antonieta Santos levou mais tempo que o imaginado. No fim de janeiro/22, ela nos relatou problemas com uma castanheira na Rua Desembargador Mário Mattos: “Precisamos da poda dos galhos e da verificação do tronco, que está inclinado para a rua. Desde 2016 fizemos várias solicitações, mas nem tivemos retorno. As raízes arrebentaram toda a calçada, colocando os pedestres em risco”.
Em 9 de fevereiro, a prefeitura informou que, após uma vistoria, a árvore não tinha risco de queda. “Por se tratar de um exemplar de expressividade na paisagem local, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente seria acionada”. No início de junho cobramos novamente, pois a vistoria ainda não havia sido feita. Em agosto veio a resposta de que ela fora inconclusiva e que uma nova seria realizada. Apenas em 14 de setembro foi recomendada a supressão, feita em 18 de dezembro. Se você vir árvores com erva-de-passarinho ou risco de queda, entre em contato conosco!