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O que fazer ou não fazer numa emergência

O gás de cozinha é produto do refinamento do petróleo e, em condições naturais, é inflamável, incolor e não tem cheiro. Por esta razão, as empresas que confinam o produto nos botijões adicionam certa quantidade de enxofre, daí o odor característico do gás de cozinha. “Se a pessoa sentiu cheiro de gás é sinal de que existe vazamento”, pondera o Corpo de Bombeiros.

Nesse caso, a corporação indica o que fazer e não fazer: “Verifique se o odor está somente no local ou se vem de fora do imóvel e entre imediatamente em contato com o Corpo de Bombeiros pelo telefone 193”. Um atendente irá orientar para não acender luzes nem riscar fósforos, manter o local ventilado, fechar o registro de segurança do equipamento que estiver com vazamento, além de abrir portas e janelas e abandonar o local sem tocar em interruptores. “Permanecer ali pode ocasionar asfixia, pois o GLP é mais denso que o ar respirável, e, em ambiente fechado, se acumula gradualmente ao nível do chão, expulsando o ar respirável do ambiente”.

Veja se seu prédio está com a documentação em dia

Vai comprar/alugar um apartamento ou mora no mesmo prédio há muito tempo? A licença do imóvel junto ao Corpo de Bombeiros, o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), atesta a segurança do sistema de gás e precisa ser renovado a cada cinco anos para edificações residenciais – o prazo é de três anos para imóveis comerciais.

Outro detalhe que você deve observar é se o prédio tem central de gás: “É um sistema que requer a instalação de cilindros de gás, normalmente no térreo da edificação. O abastecimento é periódico, feito por caminhões de concessionárias. O fornecimento nesse tipo de sistema é feito por encanamento, que poderá ser instalado de forma embutida ou aparente”, explica a corporação.

Vale ressaltar que o Corpo de Bombeiros não obriga os prédios a ter central de gás, mas o local que possui uma precisa seguir algumas regras: “Toda central de GLP deve conter medidas preventivas como extintores de incêndio, sinalização de risco, ventilação da área de central e distâncias mínimas de fontes de ignição, ralos e outros pontos que possam oferecer risco”.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, “as exigências de medidas de segurança variam de acordo com as características do prédio”. A instalação incorreta dessas medidas ou a inexistência do AVCB podem gerar advertência escrita, multa e até a interdição em caso de risco iminente. Melhor averiguar se está tudo certo com o prédio antes de colocar sua família em risco, não é mesmo?

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