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Carambola e lesão renal: PERIGO!

Quem nunca ouviu falar da carambola? A fruta chama a atenção pelo formato semelhante a uma estrela e, pela árvore ser de pequeno porte, é bastante utilizada na ornamentação de quintais e jardins. Algumas pessoas podem nem saber que têm uma caramboleira em casa.

Originária da Índia e introduzida no Brasil em 1817, mais precisamente em Pernambuco (se adapta melhor sob clima quente e úmido, como no litoral nordestino), a carambola tem sabor agridoce e pode ser encontrada nas cores verde e amarela.

Apesar da aparente simpatia, a carambola é bastante prejudicial à saúde daqueles que sofrem com algum tipo de lesão renal. Segundo a nefrologista Juliana Gazzi, “há uma espécie de carambola, impossível de distinguir das outras,  que possui uma neurotoxina que se acumula em pacientes com disfunção dos rins”. Se ingerida, ela pode levar a soluços, confusão mental, sonolência, convulsões, coma e até a óbito.

Fases da lesão renal

“A diálise estendida deve ser iniciada imediatamente, mas como a remoção é difícil, muitas vezes não há tempo de tratamento”, explica.

Ainda de acordo com ela, o consumo para quem não tem lesão renal é permitido, mas sem excessos. O risco é o paciente não saber que tem problema renal, já que alguns sintomas são confundidos com os de outras doenças. Para atestar a função renal, mede-se a creatinina num exame de sangue, o que deve ser feito periodicamente. “A urina rotina ajuda a interpretar outras alterações renais e até mesmo predizer se há risco de lesões ou o diagnóstico delas”, explica Juliana.

A carambola é conhecida por controlar os níveis de glicose no sangue, mas a nefrologista sugere que pacientes diabéticos evitem a fruta: “A primeira causa de doença renal no mundo é o diabetes. Portanto, não é recomendável o uso de carambola sem conhecimento da função renal. Há medidas muito mais seguras para abaixar os níveis de glicose no sangue”, encerra.

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