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O Aedes aegypti sobrevive em nosso bairro

É do conhecimento de todos que dengue, chikungunya e zika são doenças transmitidas por um mosquito que mede menos de um centímetro. Por conta da vasta gama de informações tanto na imprensa como nos órgãos públicos, a incidência dessas moléstias tem diminuído em Belo Horizonte.

mosquito da dengue
mosquito da dengue

De acordo com a prefeitura, até 23 de março deste ano foram confirmados 53 casos de dengue em nossa cidade, sendo três na Região Centro-Sul, o dado mais próximo da Serra a que o jornal PLANETA SERRA teve acesso – nenhum óbito foi constatado. Outras 972 pessoas estão com suspeita da doença, 134 na nossa região. Há apenas dois casos confirmados de chikungunya e um de zika em Belo Horizonte.

Alguém pode até comemorar esses dados, mas não o jornal PLANETA SERRA. Simplesmente porque não poderia haver pessoas sofrendo com uma doença tão simples de evitar – certamente esse número vai aumentar ao longo de 2018. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, levantamentos realizados em outubro de 2017 e janeiro deste ano detectaram que a maioria dos focos de Aedes aegypti na Região Centro-Sul se encontra em latas, garrafas e plásticos em geral e nos vasos de plantas.

Rua Corinto

Entretanto, foi uma situação muito mais grave que a leitora Suzana Machado identificou na Rua Corinto, o que motivou a publicação desta matéria. Veja trechos do e-mail que ela enviou para o jornal PLANETA SERRA: “Atualmente resido em Campinas, mas estive na casa dos meus pais há algumas semanas e deparei-me com algo que me indignou: uma casa em obras, com a parte de cima demolida e diversas telhas quebradas e abandonadas, além de uma caixa d’água destampada”.

Ainda na mensagem, ela diz que procurou o posto de saúde mais próximo e lhe informaram que deveria ser feita uma denúncia pelo telefone 156. “Até hoje não obtivemos qualquer retorno por parte da prefeitura, mas não é só isso que me indigna. Assusta a falta de bom senso do dono do imóvel e dos responsáveis pela obra, que em momento algum se preocuparam com a saúde da comunidade do entorno”.

Por fim, Suzana escreveu algo que deveria fazer parte da conduta de todos os cidadãos: “Reforço a necessidade de cuidarmos uns dos outros por meio de pequenas ações individuais, alicerce básico para a construção de um mundo mais humano”.

O jornal PLANETA SERRA procurou a prefeitura, que emitiu a seguinte nota: “A equipe de Zoonoses da Regional Centro-Sul realizou uma vistoria no último dia 13 de março e está monitorando o local para certificação do cumprimento do acordo de limpeza no prazo acordado”. A Secretaria Municipal de Saúde não informou qual é esse prazo, mas salientou que “os reservatórios de água foram tratados para não permitir a formação de criadouro do mosquito até que a limpeza seja feita”.

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