Morador reclama de lote com risco de dengue
Antônio Aquino, que mora na Rua Pirapetinga, procurou o jornal PLANETA SERRA: “Há um lote na Av. Afonso Pena, esquina com Rua Bernardo Figueiredo. Atualmente ele está todo murado, um grande feito dos proprietários. Porém, nessa parte, onde até colocaram um cão de guarda, tem alguns objetos que podem acumular água, trazendo risco de dengue. Para o bem de todos da região, poderiam providenciar alguém para limpar ou retirar os objetos”.
Procuramos a prefeitura que, a partir da denúncia enviada, agendou uma vistoria da equipe de zoonoses da Regional Centro-Sul: “Os agentes visitaram o local em 12 de março. Como se trata de imóvel privado, um representante da empresa acompanhou a vistoria, que não constatou objetos que pudessem acumular água”. Vale ressaltar que, um dia antes da visita, o morador informou ao PLANETA SERRA que havia pessoas limpando o lote. A prefeitura orientou sobre a responsabilidade de limpeza e manutenção do local e ficou combinado que o espaço será monitorado a cada 15 dias pela empresa.
Se você quiser solicitar vistorias para o controle de dengue e outras zoonoses, acione a prefeitura pelo PBH APP ou pelo link bit.ly/3eZwNDx. Clique no botão verde solicitar (canto superior esquerdo), cadastre seu CPF e preencha os dados. A demanda é atendida em até dez dias úteis e segue algumas regras: “Se o imóvel estiver fechado no momento da vistoria, a situação é registrada. É feita uma nova tentativa em dia e turno diferentes. Mesmo com esse protocolo para resgatar os imóveis fechados, algumas propriedades não podem ser vistoriadas, pois o responsável para abrir o local e acompanhar a vistoria não é encontrado”.
Nesse caso, é deixado no local um Comunicado de Visita com telefone da Zoonoses para o agendamento da vistoria. “Sabendo da existência de risco de saúde pública, a Gerência de Zoonoses tenta novo contato com os proprietários para que abram o imóvel. Se não forem localizados, a Vigilância Sanitária e a Fiscalização da PBH são acionadas. Caso o imóvel seja comprovadamente de risco, são encaminhados relatórios a vários órgãos para providências cabíveis (intimações, multas etc.)”. Até 25 de março/21, a Centro-Sul teve confirmados 11 casos de dengue, com 70 em suspeição.
