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Conheça a coleta de vizinhança da Coopesol

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É comum vermos caixas de papelão e outros materiais nas calçadas da Serra. A maioria deles vai para a coleta diária da prefeitura ou algum catador particular faz o recolhimento antes. Isso ocorre porque a coleta seletiva, às terças-feiras, não supre a capacidade de geração de recicláveis do bairro.

Por isso, procuramos a Coopesol Leste que, além de participar da coleta seletiva pública, criou uma alternativa muito interessante. “Em Minas Gerais são pouquíssimas as empresas que reciclam. Fazemos a coleta e a triagem dos materiais, enfardamos e entregamos a atravessadores, que distribuem para indústrias de reciclagem em SC e SP”, afirma Diogo Tunes, responsável técnico da cooperativa.

Ele explica que a prefeitura cedeu à empresa um galpão de 3 mil m² no bairro Granja de Freitas e arca com água e luz, além de, via contrato, ter cedido um caminhão para a coleta seletiva. De acordo com o responsável técnico, as pessoas enviam materiais que não podem ser reciclados, como embalagens metalizadas (salgadinhos e café) e vidro plano (janela), e já colocaram inclusive material orgânico e itens contaminados. “Como a coleta seletiva é feita em caminhão compactador, mesmo que o índice de rejeitos seja baixo, a compactação acaba contaminando os outros materiais e atrapalhando a triagem”.

Procurada, a SLU justificou a utilização do caminhão compactador: “A coleta é mais ágil, eficiente e com menor custo. No caminhão-baú é preciso um funcionário dentro do compartimento, que recebe muito menos materiais do que no compactador. Vale dizer que os resíduos não são compactados, apenas acondicionados no caminhão, o que não compromete a qualidade dos materiais”.

A Coopesol tem dois serviços de coleta seletiva

Pensando em fornecer alternativas à população e à própria cooperativa, a Coopesol lançou o projeto Coleta de Vizinhança: “Não importa a quantidade, o nosso objetivo é prestar o serviço de coleta aos moradores”. O responsável técnico avisa que o serviço, feito com caminhão-baú, é cofinanciado: “A adesão é espontânea e vamos formando vizinhanças por proximidade. O custo mensal por domicílio para coletas quinzenais em até 39 domicílios, incluindo casas e comércios, é de R$ 20. Acima disso, o valor vai caindo. Em condomínios, o valor por apartamento para adesão a partir de 4 moradores tem desconto de 30%, caindo para R$ 10,50 por morador onde as rotas contam com mais de 39 domicílios”.

Diogo justifica que a contribuição mensal cobre parte dos custos, pois a venda do material por si só não é suficiente. “Após todo o processamento do vidro, por exemplo, ele é vendido a R$ 0,09 o quilo, dando R$ 90 a tonelada”. Assim que adere, o morador é incluído no grupo de WhatsApp da sua vizinhança, recebe orientações sobre separação de materiais e acompanha em tempo real o trajeto do caminhão, entregando os recicláveis nas mãos do catador. “O contato é permanente, os moradores tiram dúvidas e entendem que o serviço precisa ser remunerado. O projeto está em 12 bairros e o ganho e a produtividade são muito maiores”.

Para se inscrever, acesse o site www.coletadevizinhanca.com.br ou fale nos telefones 99998-4039 (Diogo) ou 98597-4401 (Thaís). Os condomínios podem obter os melhores resultados, pois já têm o local adequado para armazenar os recicláveis. O próprio catador entra, pega e leva os materiais.

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