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BHTrans põe mão única em duas ruas na Serra

Em 6 de julho, a BHTrans, por meio da Comissão Regional de Transportes e Trânsito (CRTT), organizou uma reunião virtual com moradores para votar a mudança, de mão dupla para mão única, de dois quarteirões da Serra. A proposta apresentada abrangeu as ruas Herval, entre Capivari e Rua do Ouro, e Itapemirim, entre Joanésia e Palmira, nesses sentidos. Informado poucos dias antes, o PLANETA SERRA só teve tempo de divulgar a reunião no site (bit.ly/36VrEXG).

A BHTrans informa que colocou o assunto em pauta em razão de pedidos registrados por moradores no site da empresa. “Toda intervenção que vai gerar mudanças significativas passa pela discussão e aprovação da comunidade. Essa validação junto aos moradores é muito importante para que as modificações sejam implementadas e gerem os efeitos desejados pela maioria”.

O PLANETA SERRA participou da reunião, que teve dois momentos distintos. Após a apresentação das propostas, os moradores tiveram espaço para opinar e debater. Todos os participantes aprovaram a mudança na Rua Herval, o que acabará com os conflitos entre quem entra na via pela Rua do Ouro e pela Henrique Passini e aqueles que querem ingressar na Rua do Ouro vindos da Herval.

A Rua Itapemirim teve a mão única aprovada no sentido Joanésia/Palmira

Já a Rua Itapemirim foi objeto de debate. O PLANETA SERRA defendeu que a mão única deveria ser de Palmira para Joanésia, não o contrário. Argumentamos que, com a proposta da BHTrans, quem já estivesse na Itapemirim e quisesse acessar a Joanésia, seria obrigado a passar pela Capivari e atravessar a Rua Oriente, entre Capivari e Palmira, um trecho de mão dupla com alto risco de acidentes. Esse quarteirão já é movimentado e a tendência, em nossa visão, é o aumento do fluxo de veículos. Outra opção seria ir até a Rua Amapá e virar na Joanésia, o que aumentaria demais o percurso.

No pleito, o único voto contrário foi o do jornal, tendo sido aprovada a mão única na Rua Itapemirim no sentido Joanésia/Palmira. “Os projetos serão desenvolvidos pela equipe técnica da BHTrans e serão encaminhados para a implantação, ainda sem data prevista, podendo ser implementados juntos ou separados”, informa a empresa.
Assim que o projeto operacional estiver pronto e for publicada uma Portaria no Diário Oficial do Município (DOM), começa um período de monitoramento de 90 dias corridos. “A equipe técnica avalia as mudanças presencialmente e por meio de feedback da comunidade. Serão colocados cavaletes nos primeiros dias para alertar os moradores sobre a mudança e agentes da BHTrans irão até o local para monitorar o trânsito”.

Durante o período de testes, os moradores podem elogiar ou criticar as mudanças diretamente na BHTrans (bit.ly/3zoDlSZ) ou nas reuniões mensais da CRTT (bit.ly/3zhrW7E). Ao final dos 90 dias, a BHTrans pode ou não voltar atrás: “O projeto é viável, foi aprovado pelos moradores e será monitorado durante a alteração física. Caso haja elementos que impeçam ou inviabilizem a circulação, a empresa precisará revê-lo”. O PLANETA SERRA acompanhará de perto o processo e está à disposição dos moradores.

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