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PBH corta árvore com grande risco de queda

Ednea Costa, que mora na Rua Estevão Pinto, quase esquina com Rua Caraça, entrou em contato com o jornal PLANETA SERRA para reclamar de uma árvore totalmente seca em frente ao seu prédio: “Ela está morta e já pedimos à prefeitura inúmeras vezes para vir cortá-la, sem sucesso. É uma castanheira de grande porte, está enroscada nos fios da Cemig e tem risco de tombar. Se isso acontecer, vai ser um estrago enorme”.

A moradora nos enviou alguns documentos. Em 17 de setembro de 2018, 11 dias após a solicitação, um técnico autorizou a poda da árvore para arredondamento da copa e afastamento da fachada, mas não comprovou danos ao passeio. A árvore ainda estava viva, tanto que a recomendação foi de poda, não de corte.

Em 29 de janeiro de 2019, sem a realização do serviço, Ednea procurou a Ouvidoria Geral do Município para reclamar do descumprimento do prazo. Segundo ela, também nada foi feito. Assim, em 1º de março de 2019, a moradora acionou novamente a Ouvidoria. Igualmente sem êxito, em 9 de setembro de 2019 ela procurou de novo a prefeitura. Mais uma vez pediu a supressão da árvore, pois as raízes haviam arrebentado um cano da Copasa, causando alagamento e transtorno aos moradores do prédio, e estavam em contato com outros canos e o muro do edifício, danificando-os.

A quinta e última reclamação foi em 6 de maio de 2021, quando Ednea abriu novo chamado. Acabou autorizada a supressão da castanheira pelo fato de as raízes estarem indo em direção aos canos da Copasa.
Fomos ao local e constatamos o risco de queda. Acionamos a prefeitura, que se limitou a dizer que, “para a supressão da referida árvore, é necessário o desligamento temporário da rede elétrica. Aguardamos um posicionamento da Cemig”.

Também procuramos a Cemig: “O serviço estava programado para execução, sem necessidade de desligamento da rede elétrica, no dia 15 de julho. Por causa do trânsito, acabou reprogramado para o dia 18, com apoio da BHTrans”. A Cemig esclarece que tem autorização para podar galhos que estejam interferindo na rede elétrica. “Para os demais casos, o cidadão precisa acionar a prefeitura, cujos técnicos emitem um laudo apontando ou não a necessidade de intervenção da Cemig. A PBH prioriza árvores com risco de queda ou acidentes”. Em 18 de julho, o serviço de supressão foi finalmente realizado.

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