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Como funciona o DIU e quais são os modelos?

Há vários métodos anticoncepcionais no mercado, cada um com prós e contras. Segundo o ginecologista Guilherme Lacerda, o dispositivo intrauterino (DIU) é uma das melhores opções se comparado à pílula anticoncepcional: “Algumas são uma mistura sintética de hormônios que, em alguns casos, podem trazer efeitos adversos, principalmente em pacientes tabagistas e hipertensas. Há casos de AVCs, trombose, aumento de triglicérides e de peso e diminuição da libido, além do risco de esquecer de tomar o comprimido”.

Ao escolher o DIU, a paciente é avaliada pelo médico para saber qual o tipo mais adequado em termos de tamanho, duração, presença ou não de hormônios, o melhor período para a inserção e os exames necessários: “De f, as mulheres que nunca engravidaram utilizam um tamanho menor”.
No mercado há o DIU não hormonal e hormonal. No primeiro grupo, de forma geral o de prata tem melhores resultados que o de cobre porque os seus efeitos colaterais são reduzidos: menos cólicas, ciclo menstrual mais regular e menor aumento do fluxo menstrual. “Pacientes com aumento e irregularidade de fluxo e cólicas intensas têm piora dos sintomas ao utilizar o não hormonal”.

Nesses casos, o DIU hormonal pode ser uma boa alternativa: “As pessoas acham que só existe uma dosagem determinada de hormônios, o que as fará engordar ou ter outros efeitos colaterais. Mas há DIUs hormonais com dosagens diferentes, tentando-se evitar efeitos colaterais, além dos benefícios da própria reposição hormonal em alguns casos”. Guilherme explica que eles são indicados para quem tem sangramentos aumentados, miomas, adenomiose (quando a musculatura do útero é mais espessa), levando a cólicas intensas e aumento de fluxo menstrual, endometriose, que acarreta dores pélvicas e irregularidade no fluxo, anemia, problemas de absorção digestiva, como em quem fez cirurgia bariátrica.

O DIU pode ser retirado quando a mulher quiser

A idade ou o melhor momento para colocar o DIU devem ser discutidos com o médico. O dispositivo dura de 5 a 10 anos a depender do modelo: “A paciente pode tirar quando quiser engravidar. Mulheres que já tiveram filhos são as mais indicadas para o DIU”. Existem contraindicações absolutas e relativas ao uso do método, que devem ser discutidas na consulta, tais como infecções em atividade, pessoas com tratamentos que abaixam a imunidade, má formação uterina, sangramento vaginal a esclarecer, dentre outras.

O procedimento é feito no consultório com anestesia local e em menos de 10 minutos. Na maioria dos casos a paciente retoma a rotina diária logo depois: “Pode ser necessário repouso de 24h e um ultrassom para verificar a correta posição do DIU”. A colocação é feita de preferência durante o ciclo menstrual, pois facilita a inserção.

Guilherme argumenta que a adesão das mulheres ao DIU aumenta a cada ano: “Isso faz cair o número de cirurgias esterilizantes, mais dispendiosas e arriscadas, e das terapias hormonais orais, mais nocivas”. Saiba se o DIU é o método contraceptivo mais adequado para você!

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Dr. Guilherme Lacerda CRMMG 30217 – Especialista em ginecologia e obstetrícia (Título 0366)
Longevidade, Hormonologia e Nutrição

Telefone: (31) 3222-2228

Endereço: Rua Estevão Pinto, 1.125, Serra-BH

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