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Os implantes e suas utilidades

Por Bruna Tavares (CROMG: 51646)

Graduada em Odontologia pela PUC-MG; imersão em fotografia odontológica com Edson Saleme Jr; imersão em oclusão pelo IEO-BH; especialista em dentística restauradora pela FAC-SETE; atua nas áreas de dentística, prótese e reabilitação oral.

Os implantes dentais evoluíram e hoje diversas marcas/modelos estão disponíveis. Entre as marcas consolidadas, as duas mais utilizadas são a Neodent (empresa nacional) e Straumman (sediada na Suíça). Entretanto, devemos distinguir o implante propriamente dito da prótese sob implante. O implante é o “parafuso”, em termo popular, instalado junto ao osso e que faz papel similar à raiz do dente. Já a coroa sob implante é o dente confeccionado em laboratório, que substitui a coroa do dente perdido. Em termos práticos, é o que fica visível na boca.

Os implantes são usados para substituir um ou mais dentes ou até a arcada dental completa, caso das próteses tipo overdenture e protocolo. Na primeira, dois implantes são fixados e a “dentadura” pode ser removida para higienização. Ela ajuda a garantir uma maior retenção, principalmente na arcada inferior, onde isso pode ser mais difícil de alcançar com uma dentadura convencional. Já a prótese tipo protocolo é composta de 4 a 6 implantes e não pode ser removida. A manutenção periódica com o dentista é recomendada para garantir a limpeza e troca de componentes, que podem sofrer desgaste com o passar do tempo. Quando falamos em retenção e estabilidade, sem dúvida esse tipo de reabilitação (protocolo) traz maior conforto, pois a prótese é fixa na arcada do paciente, evitando a movimentação durante a mastigação e fala.

E qualquer pessoa pode colocar um ou mais implantes? Na maioria dos casos isso é possível. Em primeiro lugar, a saúde do paciente deve estar em dia. Exames de sangue para verificar a coagulação, dosagem de vitaminas e glicemia, por exemplo, podem ser solicitados pelo profissional para maior segurança. Quem faz acompanhamento médico e toma medicamentos deve informá-los ao dentista, visto que alguns, como os anticoagulantes ou a classe dos alendronatos de cálcio, podem comprometer o sucesso da cirurgia. Uma vez que a saúde sistêmica está ok, devemos avaliar a região candidata ao implante por meio de exame clínico, radiografias e tomografia. Esse segundo exame é realmente imprescindível para a escolha correta do tipo de implante, pois mostra a região em 3D.

Em alguns casos é possível instalar o implante no momento da extração do dente, quando o elemento dental ainda não foi retirado. Em outros, é preciso fazer uma regeneração óssea, com biomateriais, para garantir que haja formação de mais osso na área. Com isso, em cerca de 3 a 6 meses o implante pode ser instalado e, alguns meses depois, a prótese sob implante é confeccionada. Cada caso tem sua individualidade, o que vai determinar a melhor sequência de tratamento.

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