Fuliban oferece mediação e aulas de reforço
A Fundação Libanesa (Fuliban), que fica na Rua Tomé de Souza, 67, na Savassi, presta atendimento gratuito a pessoas carentes de Belo Horizonte e Região Metropolitana na área de saúde: “Temos profissionais de psicologia, clínica geral, fonoaudiologia, mastologia e psicopedagogia. Em fevereiro devemos ter psiquiatria”, informa Frederico Aburachid, presidente da instituição.
Agora, a Fuliban tem aulas individuais de reforço escolar para crianças desde a alfabetização até 13 anos: “Oferecemos principalmente português e matemática, mas também outras matérias. Os encontros ocorrem às terças-feiras de tarde e inicialmente serão presenciais”.
Outra possibilidade é você resolver conflitos: “A parceria entre a Fuliban e o Impar Instituto atende a questões envolvendo a família, como pensão alimentícia, visita e guarda dos filhos, de condomínio, entre vizinhos, com empresas etc.”, enumera Silvana Fortes, mediadora, advogada e sócia do Impar, instituição credenciada pelo TJMG, ou seja, os acordos homologados têm o mesmo valor de uma sentença judicial.
Silvana explica que a mediação é mais adequada para resolver conflitos em que há uma relação continuada, pois faz sentido para as partes verbalizar seus afetos e necessidades e refletir sobre as próprias atitudes. “O objetivo do mediador é construir de forma efetiva a comunicação perdida, fazer com que as partes ouçam o outro e compreendam seu lado. Ele não vai resolver o seu problema, mas será um facilitador do processo ao intermediar de forma imparcial o diálogo”.
As sessões podem ser conjuntas ou individuais de acordo com a necessidade do caso. “O processo só não pode ser todo individual, pois a mediação é útil quando as partes se comunicam de forma clara e respeitosa”. Cada um tem o mesmo tempo para falar e, quando um está usando a palavra, o outro ouve. “O sigilo não pode ser quebrado e tudo o que se discute em uma sessão de mediação não pode ser usado como prova em eventual ação judicial. Por isso, o formato traz segurança às partes”.
A participação na mediação é voluntária: “Se uma pessoa nos procura, entramos em contato com a outra e a convidamos”. A mediação pode ser feita até quando há ação judicial em curso. Nessa situação, os advogados que conduzem o caso pedem a suspensão do processo para que a mediação tenha início. “As pessoas só conseguem resolver os problemas ao perceberem que podem ser protagonistas da própria vida. Quando as partes buscam por opções viáveis, o acordo feito será o que melhor vai atender ambas. Mesmo que não haja uma composição, só de sentar para conversar já é positivo. A maioria das mediações tem acordo”.
A Fuliban está à disposição para atender as pessoas carentes: entre em contato com a entidade de segunda a quarta pelo telefone 3786-7706 ou pelo e-mail secretaria@fuliban.org.br. “Fazemos o cadastro e informamos os documentos necessários para você receber o atendimento”, explica Frederico.
A Fuliban precisa de doações, acesse o link www.fuliban.org.br/participe para contribuir. “Alugamos uma sala para quem deseja ministrar cursos/palestras e outros eventos. Também organizamos diversos eventos culturais e gastronômicos beneficentes, veja a nossa agenda no Instagram @fulibanmg. Precisamos de psicólogos e professores voluntários, basta nos procurar”. Divulgue a Fuliban e contribua com esse trabalho tão importante!