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Você já ouviu falar do Reservatório da Serra?

O Parque Municipal Professor Amílcar Vianna Martins também guarda um monumento da história de Belo Horizonte. No centro do espaço fica o primeiro reservatório de água da cidade, conhecido como Reservatório da Serra, cuja instalação se confunde com a história da capital mineira. A obra, planejada por Aarão Reis, o engenheiro-chefe que projetou BH, foi executada pela Comissão Construtora da Nova Capital em 1897, ano em que Belo Horizonte foi inaugurada.

Revitalização

122 anos depois, o reservatório continua operando e tem capacidade de armazenamento de 2 mil metros cúbicos de água. “A unidade já passou por algumas obras de revitalização, mas sem a necessidade de interromper o seu funcionamento, não afetando o abastecimento da região”, afirma a Copasa em nota enviada ao jornal PLANETA SERRA.

O reservatório é responsável pelo fornecimento de água para locais como Anchieta, Carmo, Cruzeiro, Funcionários, Novo São Lucas, Santa Efigênia, Santo Antônio, São Lucas, São Pedro, Savassi, Serra, Sion, além das vilas Nossa Senhora da Conceição, Santana do Cafezal e Nossa Senhora de Fátima, no Aglomerado da Serra.

A Copasa é responsável pela operação do Reservatório da Serra desde 1973, ano em que a companhia assumiu a concessão da capital. “A edificação é abastecida pela água que vem do Sistema Rio das Velhas e é alimentada por uma estação elevatória, localizada no bairro São Lucas (Reservatório São Lucas)”. O reservatório de água fica no subsolo, e o acesso ao interior do prédio é restrito a funcionários da Copasa. De acordo com o gerente da divisão de macrooperação de água da companhia, Geraldo Marques da Costa, já foi discutida a possibilidade de visitação ao local, “mas, por se tratar de água potável, sanitariamente não é aconselhável permitir o acesso”.

O prédio do reservatório foi tombado pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte (CDPCM-BH) em 1992. “A construção possui estilo eclético de influência neoclássica e é um acervo arquitetônico e artístico do parque”.

Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte

Preservação do reservatório

Os moradores mais antigos da região comemoram a instalação do parque e a preservação do reservatório: “Quando me mudei para o bairro Cruzeiro, em 1984, lembro que o espaço não tinha atrativos, era apenas a estrutura da Copasa. Hoje o parque, além de preservar um equipamento histórico, se tornou um local de lazer para a população. Gosto muito de ir para tirar fotos do mirante,” conta a moradora Fátima Fonseca, servidora pública.

Inspetoria da Guarda Municipal

Desde o início de 2019, o Parque Amílcar Martins ganhou um reforço significativo para a segurança. Uma base da Inspetoria 3 da Guarda Municipal foi instalada em um imóvel que fica dentro do local. Trata-se de um centro administrativo da Guarda Municipal com profissionais trabalhando diariamente. Funciona ainda como um ponto de apoio onde os guardas assumem o posto de serviço e são distribuídos para o patrulhamento na Região Centro-Sul da cidade.

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