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Acolher: envelhecendo com qualidade de vida

Envelhecer é uma benção, mas nesse caminho também há dificuldades. É comum o idoso esquecer informações, desejar ficar debaixo das cobertas vendo televisão o dia inteiro, sentir uma dor que incomoda. Cada pessoa tem sua individualidade, o que precisa ser respeitado, mas os estímulos são muito importantes para manter o idoso ativo e mentalmente saudável.

Esse é o objetivo do Residencial Acolher Convivência Sênior, fundado na Serra por Karina Reis, enfermeira especialista em geriatria e terapia intensiva, e Juliana Cezário, terapeuta ocupacional especialista em geriatria e neuropsicologia. “Interagir com as outras pessoas é fundamental para o idoso. A rotina pouco estimulante reforça o seu declínio”, argumentam as gestoras.

Fizemos uma visita ao residencial para conhecer de perto o dia a dia dos idosos. Glaura Dutra, 93 anos, reconhece as vantagens de morar no local: “Eu vivia com a minha irmã, que tinha muitas coisas para fazer e eu acabava ficando quieta dentro de casa. Aqui não tenho obrigação nenhuma, me sinto segura e gosto de conversar, principalmente na hora do almoço”. Glaura tem degeneração macular, o que a atrapalha de ler e assistir à televisão, mas sua rotina é movimentada, com atividades adaptadas para ela toda semana: “Gosto muito da ginástica”.

Os idosos mantêm-se ativos no dia a dia do Residencial Acolher Convivência Sênior

Adalice Sepúlveda, 91, por outro lado, não abre mão de ler um jornal todo dia de manhã, “vejo até os anúncios e leio livros também”. Claro, o bate-papo não fica em segundo plano: “Eu converso muito com os outros moradores, muito mesmo (risos)!”. Ela adora participar das atividades, principalmente do bingo: “Ganho muitos prêmios para os meus netos, as coisas mais lindas do mundo!”. A moradora também não fica atrás na oficina da beleza, onde faz as unhas, maquiagem, arruma o cabelo etc. “Adoro ficar bonita, tem que ser vaidosa, né?”. Só não peça a ela para comer um certo alimento: “Gosto muito da comida daqui, só não pode ter feijão”.

A interação com os outros moradores também faz parte da rotina de Oswaldo Fernandes, 66: “Tenho o hábito de conversar bastante e fazemos muitas atividades em grupo, como oração e damas. Não sou de televisão, prefiro bater papo”. Engenheiro de formação que viveu 10 anos em países da América Latina, Oswaldo também aprecia ler livros e tem muito contato com seus filhos e netos, mas não titubeia quando perguntado qual o seu lugar preferido da casa: “Gosto de ficar é no quarto, bem debaixo das cobertas (risos)!”. Marilda Trancoso, 84, assiste à oração das 18h com suas amigas e joga baralho, mas não se esquece da família: “Converso muito com eles, isso é importante. Quem não vive com a sua própria família fica isolado do mundo”.

No Residencial Acolher, o idoso tem acompanhamento 24h por enfermeiros e cuidadores, que agem prontamente ao identificar alteração de sinais e sintomas. “Oferecemos hospedagem permanente, mas você pode optar pela modalidade temporária (fim de semana, viagens da família, pós-operatório e reabilitação) ou passar o dia na instituição. Faça-nos uma visita e proporcione ao seu ente querido um ambiente seguro e estimulante”.

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