Apneia em crianças: tratamento com o dentista
Como o seu filho dorme à noite? Saber disso pode te ajudar a perceber sinais da apneia obstrutiva do sono, distúrbio caracterizado pela diminuição da passagem de ar (oxigenação) em que o paciente fica sem respirar por no mínimo dez segundos. “O problema ocorre em qualquer idade, embora seja mais comum na vida adulta”, explica Suellen Colares, dentista capacitada em odontologia do sono e sócia proprietária da Ortoimplante Savassi, localizada na Av. Brasil, 1831, perto da Serra.
A profissional, que atende crianças a partir de 3, 4 anos, afirma que o paciente que sofre do distúrbio não dorme bem: “Seu sono é agitado, e às vezes ele pode roncar e babar à noite, embora esses indícios, isolados, não sejam suficientes para o diagnóstico”. Se nos adultos a apneia provoca sonolência, é muito comum a criança ou adolescente ficar irritadiço e hiperativo por lutar contra o cansaço no dia seguinte: “Sua interação social e aspecto comportamental ficam prejudicados, bem como o desempenho na escola. Muitas vezes, isso é confundido com sintomas de TDAH”.
Suellen sugere que os pais também observem sinais de bruxismo e alergias nasais recorrentes, se o queixo dos filhos é mais retraído e o palato (céu da boca) muito fundo, escuro. Dentista do sono e especialista em ortodontia, a profissional está apta a tratar crianças e adolescentes: “Avalio o padrão esquelético do paciente. A deficiência no desenvolvimento orofacial é fator de risco para a apneia, pois afeta a respiração correta, pelo nariz”. Puxar e soltar o ar pela boca, deixando-a seca, ficar muito tempo com ela aberta (falta de vedamento labial) e ter a voz anasalada pode indicar problemas respiratórios. “Mesmo sem apneia, eu preciso corrigir com um aparelho de disjunção do palato (hyrax e outros, foto acima) para que haja expansão rápida do maxilar. Caso contrário, no futuro essa pessoa tem chance de desenvolver o distúrbio mais cedo ou em sua forma mais grave”.
Quem já tem apneia também precisa usar o aparelho. “A movimentação dentária e redirecionamento do crescimento esquelético resultam na liberação das vias aéreas, aliviando ou acabando com o problema”. Nas duas situações, o dispositivo é colocado em 1 semana e o acompanhamento feito por no mínimo 6 meses, variando a depender da necessidade. “É um tratamento diferente daquele realizado em adultos, que também atendo”.
Em alguns casos, a dentista trabalha com o otorrino, responsável pela retirada de amígdalas e adenoides. “20% das crianças e adolescentes que passam pela cirurgia podem vir a ter apneia na vida adulta. Por isso, o tratamento odontológico após o procedimento é essencial para diminuir a chance de ter o distúrbio”. A profissional também age na prevenção de crianças com predisposição a ter a doença usando aparelhos que redirecionam o crescimento da mandíbula.
A genética é importante, mas é bom ficar atento a alguns sinais como sobrepeso e usar o bico muito além da idade, prejudicando o desenvolvimento orofacial: “São fatores de risco quando associados a outros sintomas”. Se você notou sinais de apneia em seus filhos, marque agora um horário na Ortoimplante Savassi. Avise que leu este texto no PLANETA SERRA e ganhe 50% de desconto na 1ª consulta. Com saúde não se brinca!
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