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Como se proteger do furto de peças de metal

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Quando se trata de furtos, os fios de cobre são bastante visados. Todavia, o material não é o único a ser surrupiado no bairro: “Em 2022 tivemos ações junto com a prefeitura no Aglomerado da Serra para interditar ferros-velhos irregulares. Na última, apreendemos 67 kg de fios de cobre e recuperamos objetos de metal como tampas de bueiros e de caixas de passagem da Cemig e da Copasa etc.”, destaca o Tenente Damasceno, da 127ª Cia. da PM.

A Cemig reconhece os furtos das tampas de caixas de passagem. “Soldar ou concretá-las não é a melhor alternativa, pois a Cemig precisa ter fácil acesso às tampas”. A empresa instala trancas, mas nem todos os modelos de tampa têm o dispositivo. “Nas caixas de passagem de responsabilidade do cliente, cabe a ele fazer a instalação dos acessórios. Contrate um eletricista habilitado para executar o serviço”.

Valério de Oliveira Souza, síndico de um prédio na Rua Bambuí, reclama dos furtos de equipamentos de prevenção a incêndios: “Já levaram hidrantes de recalque, engate rápido e extensores que ficam nas caixas externas aos condomínios”. O Corpo de Bombeiros explica que os furtos mais comuns são os de adaptadores Storz para mangueiras de incêndio e dos tampões da conexão: “São estruturas essenciais no combate a incêndios, não podem ser soldadas nem concretadas. Caso haja danos ao equipamento, existe o risco de ele ficar inutilizado numa emergência”.

Para evitar os furtos, o Corpo de Bombeiros sugere manter essas estruturas na portaria das edificações, “desde que todos saibam onde estão e possam entregá-las aos militares numa ocorrência”. Os materiais também podem ser colocados no hidrante interno mais próximo da entrada. Sobre o hidrante de recalque, a corporação informa que a grande maioria das edificações não possibilita a entrada do caminhão de combate a incêndio, por esta razão ele fica no passeio.

Outro acessório que tem sido furtado é o hidrômetro da Copasa: “Ficou jorrando água em um prédio na Rua Capivari. O hidrômetro estava em uma caixa protetora, que foi arrombada. Não deveria ficar numa área tão exposta”, sugere o morador Antenor Machado.

Procuramos a Copasa, que registrou o furto de 617 medidores na Região Centro-Sul em 2022 num universo de 700 mil ligações em BH. “Estamos adotando dispositivos para melhorar a segurança do equipamento, como a instalação em nichos com portas e fixação com parafusos especiais e lacres. Toda ação de proteção por parte dos clientes é bem-vinda, desde que não obstrua o acesso ao medidor para leitura e manutenção. Por isso, os padrões são instalados no muro ou na fachada do imóvel”.

Uma alternativa é instalar o hidrômetro numa caixa de Unidade de Medição de Água (UMA): “O equipamento atenua os furtos, protege o sistema de medição e facilita o acesso para leituras e manutenção. A Copasa adota o modelo da Sabesp”. Na Internet, a estrutura custa pouco menos de R$ 200.

Em caso de furtos, a Copasa orienta o registro do Boletim de Ocorrência. “Com o BO, o cliente oficializa a questão para que se tomem as medidas cabíveis para o restabelecimento do serviço. Não se faz necessário pagar pelo equipamento furtado nem existe multa”. O cidadão deve solicitar o novo hidrômetro imediatamente por meio do WhatsApp (99770-7000) ou pelo telefone 0800-0300-115. Você faz alguma coisa para dificultar o furto de equipamentos? Conte para a gente, vamos deixar a Serra mais segura!

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