Eleições do Minas Tênis Clube – Editorial da Chapa “Minas para o Sócio”
Resgatar o papel do sócio nas decisões tomadas pela diretoria em benefício da coletividade é o principal objetivo da Chapa “Minas para o Sócio” que, no próximo dia 17 de outubro, pretende eleger 100 conselheiros efetivos e 20 suplentes para o mandato de seis anos. O Conselho Deliberativo do Minas Tênis Clube, agremiação desportiva e social que reúne cerca de 27 mil cotistas e seus familiares, é formado por 350 membros efetivos e 40 suplentes. Desses 350 efetivos, 150 são natos – conforme os critérios estabelecidos no estatuto – e 200 são eleitos pela Assembleia Geral dos sócios, representando todos os segmentos de associados do Clube.
Desde a sua fundação, os conselheiros do Minas têm sido indicados pelos membros da diretoria, sem que haja uma opção de escolha por parte dos sócios. Contudo, o mundo evolui, as ideias avançam e o propósito inicial de qualquer empreitada deve ser revisto para não ficar obsoleto. É preciso ter em mente que o sucesso no passado não garante sucesso no futuro.
Ao acreditar em um Minas guiado por muitas vozes e orientado sempre para o debate e valorização do sócio e suas opiniões, foi lançada, em 2019, quando houve a eleição de 120 conselheiros dos atuais 240, uma chapa contrária à imposta pela diretoria. Para muitos associados, foi um momento histórico, pois, desde então, não havia qualquer movimento que se opusesse aos interesses da diretoria.
Apesar de a chapa contrária não ter sido vitoriosa, por uma diferença mínima de 42 votos, foi despertada nos sócios a necessidade de alternância do poder. Num país democrático como o Brasil, onde todas as decisões políticas levam-se em conta a vontade do povo, é inconcebível que não haja alternância de poder em uma agremiação como o Minas Tênis Clube, que reúne mais de 80 mil associados.
Ë importante resgatar o protagonismo do sócio nas principais decisões do clube. Somente com a participação efetiva de todos será possível promover melhorias que atendam aos interesses da coletividade. É esse conceito básico que integrantes da Chapa “Minas para o Sócio”, pessoas idôneas que representam vários segmentos da sociedade, têm em mente. São desembargadores, empresários, executivas, ex-atletas, coronel, entre outros profissionais dispostos a oferecer uma contribuição voluntária.
A Chapa “Minas para o Sócio” também priorizou a representatividade feminina. Em pleno século 21, é inconcebível um conselho deliberativo formado exclusivamente por homens. A participação da mulher nas decisões do clube é importantíssima no sentido de valorizar as necessidades das famílias que fazem do Minas a extensão de seu lar.
Luiz Gustavo de Miranda Lage
Conselheiro nato do Minas Tênis Clube