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Hosp. Evangélico: doentes crônicos na pandemia

Você provavelmente conhece alguém com uma doença crônica. Ela não tem cura, mas é passível de tratamento que, se seguido corretamente, proporciona boa qualidade de vida. De acordo com o médico Antônio Claret, diretor clínico do Hospital Evangélico, as principais doenças crônicas no Brasil são as cardiovasculares, metabólicas e respiratórias: “As com maior incidência são o diabetes, a hipertensão e as doenças renais”.

Apesar de graves, essas enfermidades podem ser prevenidas e controladas com a adoção de hábitos saudáveis como dieta e atividade física. “Em toda doença, o aspecto genético carrega a arma, mas os hábitos de vida que a disparam. Ou seja, filhos cujo pai ou mãe tem doenças crônicas correm mais risco de desenvolvê-las, mas se eles se cuidarem pode ser que nem as tenham. Por outro lado, a pessoa que não tem fator de risco para hipertensão ou diabetes, mas é sedentária e obesa, pode desenvolvê-las mesmo sem histórico familiar”.

Os sintomas das doenças crônicas mais comuns variam em cada paciente, mas alguns são mais presentes: “Vômitos, náuseas, mal-estar geral e pressão alta podem significar insuficiência renal crônica, já os do diabetes geralmente são perda de peso, urina e sede constantes. O hipertenso costuma sentir dor de cabeça, mal-estar geral e até náuseas”. Pessoas com a persistência desses sinais devem procurar o médico. O Hospital Evangélico atende pacientes particulares, convênios e SUS, sendo estes últimos encaminhados pelo posto de saúde. “Isso ocorre para haver uma triagem, caso contrário um paciente sem necessidade de atendimento hospitalar acaba tirando o leito de outro em situação mais grave”. Dr. Claret avisa que o doente crônico precisa dar continuidade ao tratamento, mesmo durante a pandemia: “Se ele rejeitar as recomendações médicas, terá complicações sérias que impactarão bastante na qualidade de vida”.

Se você tem receio de ir ao Hospital Evangélico por causa do coronavírus, saiba que todos os cuidados estão sendo tomados: “Disponibilizamos álcool em gel e máscara para quem não estiver usando. Os pacientes com suspeita de Covid são atendidos em áreas específicas”.

Dr. Claret alerta que o comprometimento dos pacientes crônicos em relação ao coronavírus precisa ser ainda maior que o do resto da população: “Evite aglomerações e fique em casa, pois você tem mais risco de desenvolver a forma grave da doença. Porém, a ciência ainda não sabe todas as respostas sobre a manifestação do vírus no corpo humano. Pode acontecer de um paciente crônico não ter complicações da doença e um saudável precisar de internação. Por isso, o bom controle da patologia crônica é fundamental numa eventual contaminação”.

Quando a vacina for aprovada pela Anvisa, Dr. Claret sugere que os doentes crônicos, um dos grupos prioritários, devem tomá-la, mas avisa: “A rotina de resguardo deve continuar a mesma, pois não sabemos por quanto tempo os anticorpos permanecem. Mesmo que a pessoa não contraia o vírus em razão da eficácia da vacina, ela poderá ser um vetor de transmissão àqueles que ainda não foram vacinados”. Cuide-se, portanto!

SERVIÇO:

Endereço: Rua Alípio Goulart, 25 | Marcação de consultas: 4042-4900 | Site: www.aebmg.org.br/he/home

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