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Mediação gratuita na Igreja S. J. Evangelista

Há várias formas de resolver seus conflitos por meio da mediação, inclusive gratuitas. Uma opção é procurar o Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc), que fica na Av. Francisco Sá, 1409, no Gutierrez (o telefone é 3253-2150): “Com foco no pré-processual, a pessoa é orientada e pode chegar a não entrar na Justiça, algo que muita gente não quer ou porque não gosta de advogado, não confia no judiciário ou não tem dinheiro para arcar com o processo”, enumera a mediadora Andréa Angelini.


A opção paga fica por conta das câmaras privadas, regulamentadas pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais: “O custo médio é de R$ 1.800,00 para dez sessões, e as câmaras podem trabalhar inclusive com processos que já estão na Justiça”. 

Mediação gratuita


Entretanto, Andréa Angelini oferece mediação gratuita na Igreja São João Evangelista como parte de um projeto social pessoal: “Fazemos mediações e conciliações, estas mais simples”. A mediadora explica que a conciliação cuida do objeto da disputa, mais propícia a conflitos pontuais, como troca de produto ou devolução de dinheiro do consumidor pela empresa. Na mediação busca-se o motivo do conflito a fim de evitar que as partes tenham novos problemas no futuro.  


Quem desejar a mediação pode se inscrever na secretaria da paróquia, que fica na Rua Manoel Gomes Pereira, 120, de segunda a sexta, das 8h ao meio-dia e das 14h às 18h (telefone 3221-5756): “Só atendemos quem mora na Serra ou no Aglomerado da Serra, pedimos que o interessado leve um comprovante de endereço e identidade no ato da inscrição”. A mediação é oferecida a todas as classes sociais, especialmente aos pobres. 


Estando tudo certo, a pessoa é chamada para fazer uma entrevista com o mediador, que lhe pergunta as razões da procura do serviço. O interessado informa nome, endereço com CEP ou telefone da pessoa com quem se está em conflito e é enviada uma carta-convite com o telefone da paróquia para ela entrar em contato. São três tentativas, se não houver resposta é porque não há interesse da outra parte, o que é imprescindível na mediação. 

Projeto


Funcionando desde setembro de 2018, o projeto na São João Evangelista já conseguiu três acordos: um foi resolvido em um mês (problema entre condomínio e empresa de elevadores), outro em cinco meses, em que uma família dividia o lote em várias casas, muito comum no aglomerado. “Resolvemos casos de pensão alimentícia, problemas entre vizinhos, pais e filhos, seja de ordem financeira, relacional ou moral, e com prestadores de serviço”. 

 
Resolver um conflito é muito bem-vindo, mas que tal evitá-lo? Andréa dá dicas: “A pessoa precisa de consciência, vontade de se instruir. São várias formas de fazer isso, como ler livros de autoconhecimento e autoajuda ou até procurar um psicólogo para perceber a si mesma e o outro”.

 
Andréa explica que se a pessoa tem a humildade de reconhecer sua parcela de culpa no conflito, vai chegar no outro não o acusando, mas perguntando o que poderia ser diferente, abrindo espaço para o outro fazer a mesma avaliação. Num mundo com nervos à flor da pele, a mediação pode ensinar as pessoas a ser mais pacientes no dia a dia, evitando conflitos desnecessários e resolvendo-os antes que evoluam para casos mais graves. 

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