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Moradora preocupada com segurança em rua

Antes da pandemia, Heloísa Tonani, moradora da Rua Senador Pompéu, nos procurou: “Estamos tendo dificuldade até para sair do prédio, pois toda a rua está com problema de assalto durante o dia e à noite devido ao enorme número de gente estranha, homens e mulheres”.
De acordo com ela, as pessoas falam muito alto e ficam bêbadas, praticamente sem roupas: “Temos três escadarias em nossa rua, onde essas pessoas trocam de roupa, dormem, bebem, fazem suas necessidades, deixando tudo sujo e com cheiro super desagradável. Para piorar a situação, a prefeitura alugou uma casa e a transformou em abrigo”.

Na época, o PLANETA SERRA procurou a PM, que prometeu aumentar as rondas na rua. Também entramos em contato com a Secretaria Municipal de Assistência Social, Segurança Alimentar e Cidadania para mais detalhes sobre o abrigo. Fomos informados de que na casa mencionada pela moradora estava funcionando desde 31 de março o Abrigo Maria Maria, destinado a mulheres adultas em situação de rua, com vínculos familiares rompidos ou fragilizados, a fim de garantir proteção integral.

Originalmente localizado na Rua Ubá, 1, no bairro Colégio Batista, o abrigo estava passando por reformas e a previsão era que elas durassem pelo menos seis meses. “Enquanto isso, a prefeitura alugou uma casa na Rua Senador Pompéu que atende às orientações técnicas, tem localização adequada para acesso aos demais serviços públicos e possui tamanho compatível com as necessidades do serviço”.

Ainda de acordo com a autarquia, a inclusão e permanência na unidade é voluntária. “As moradoras contam com equipe de psicólogo, assistente social e educadores para o atendimento técnico, além de acesso a alimentação, higiene, moradia e encaminhamento à rede de serviços públicos. O público da unidade é fixo, e as entradas e saídas acontecem de acordo com a rotina de trabalho e outras atividades das usuárias”.

O jornal PLANETA SERRA fez a ponte entre a responsável pelo abrigo, a PM e a população. Apesar da pandemia, o cronograma foi cumprido: desde 15 de setembro, o Abrigo Maria Maria retornou para a sua sede. Entretanto, Heloísa Tonani informa que a movimentação continua a mesma: “Não podemos nem ficar na porta do prédio”. O jornal sugere ligar na 27ª Cia. da PM e marcar uma reunião (3223-7393).

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