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Olympico Club: 78 anos de apoio ao esporte

Quase oito décadas de história. É esse marco que o tradicional Olympico Club, na Rua Professor Estevão Pinto, 735, vai comemorar no próximo dia 4 de fevereiro, em evento apenas para sócios. E eles podem esperar por atrações divertidas, além de comes e bebes de primeira categoria. Mas os 78 anos do Olympico Club significam bem mais do que algumas horas de diversão: o clube faz parte da história não só da Serra, mas de Belo Horizonte.

Nos anos 1940, nossa cidade tinha apenas 43 anos e 214 mil habitantes, e o bairro Serra ainda preservava o sentido de comunidade, onde todos se conheciam.

Quem passasse perto do murinho do Hospital Santa Clara, no boteco do Plínio ou na barbearia do Zé Barbeiro percebia sempre um grupo de 11 amigos que se reuniam nesses locais para colocar o papo em dia.

Dentre as muitas afinidades dos membros, uma chamava a atenção: a paixão pelo esporte. Em 4 de fevereiro, os irmãos Roberto, Renato e Rogério de Magalhães Pinto, além de João Câncio Fernandes Filho, Mauro Ferreira, Antônio Carlos Rezende Garcia, Alberto Soares Teixeira, Luciano Passini, Camil Caram, Gil Guatimosim Júnior e José Vieira, o Zé Barbeiro, tornaram realidade o Olympico Club, o segundo clube esportivo e social de Belo Horizonte.

O primeiro esporte que o Olympico abraçou foi o vôlei. Ao lado da casa de Clóvis Magalhães Pinto, pai de Renato, Roberto e Rogério, num terreno vago na antiga Rua Chumbo, hoje Prof. Estevão Pinto, foi erguida a primeira quadra de vôlei do clube.

Os jovens utilizavam uma caminhonete emprestada por Clóvis para buscar saibro – piso de cor alaranjada, resultado da mistura de areia, pedra e argila – na antiga estrada para Nova Lima, onde atualmente funciona o Hospital da Baleia. A primeira bola custou 30 mil réis (R$ 36,71 em valores atualizados), enquanto a rede foi comprada por 65 mil réis (R$ 79,54).

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