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Os anos de trabalho duro até a clínica nascer

Ter à disposição uma estrutura dessas gratuitamente na Serra é louvável, mas não foi fácil implantar a clínica. O projeto nasceu da vontade de Soraya Grossmann, que sempre quis fazer alguma ação social: “Sou professora universitária e, quando me formei, fui voluntária na Igreja do Carmo como dentista, trabalhando lá uma vez por semana, além de ter oferecido tratamentos por conta própria”, aponta.

Soraya afirma que pôde começar a realmente fazer a diferença há cinco anos, quando assumiu a coordenação do curso de odontologia da UninCor: “Eu nem sei como fiquei sabendo que existia um ambiente mantido pela Paróquia de Santana com alguns consultórios odontológicos”. A dentista procurou o padre Danilo e a universidade a fim de apresentar-lhes o projeto de realizar tratamentos odontológicos em pessoas que não pudessem pagar por eles.

Ambos gostaram da ideia, mas o caminho foi longo até o primeiro atendimento. O espaço ainda não estava disponível à época, pois era ocupado por outras pessoas. Foram anos de avaliação e planejamento. Nesse meio-tempo, Soraya deixou a coordenação da UninCor para trabalhar em outra universidade, mas a parceria caminhou adiante, com a UninCor se comprometendo a montar a clínica.

O próximo passo foi visitar o local a fim de planejar como seria a disposição dos móveis. “Lá já havia três equipamentos odontológicos, mas a forma como o espaço estava estruturado não dava para trabalhar”, destaca a dentista. Soraya Grossmann também lembra que, “até entrarmos no prédio pela primeira vez, tivemos certa burocracia”.

A partir daí, tudo que estava no prédio foi catalogado para ver se era possível aproveitar alguma coisa, pois esse tipo de tratamento já havia sido feito ali há alguns anos. “O que me parece é que as pessoas que lá estavam simplesmente fecharam a porta e foram embora. Havia material na caixa que poderia ser utilizado”, conta a dentista.

Desde o início do funcionamento, as pessoas têm procurado a clínica para resolver problemas de cáries dentárias, falta de higiene e orientação, próteses ruins, lesões de boca, entre outros. “A UninCor abraçou muito a causa e praticamente financia todo o projeto disponibilizando, além da infraestrutura, os materiais e a força de trabalho (os estudantes de odontologia). Há também um funcionário e dois voluntários da Paróquia de Santana conosco”, explica Soraya.

E temos mais uma boa notícia: há a expectativa de o projeto ser ampliado: “A nossa ideia é que o 2º andar, que foi reformado, seja para atender alguns pacientes que precisam de atenção especial, como gestantes, pessoas com hipertensão ou algum tipo de deficiência. Temos uma professora que é especialista nesse tipo de atendimento”. Portanto, não perca tempo e procure a clínica!

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Endereço: Rua Pirapetinga, nº 366, quase esquina com Rua Miguel Abras

Horários: 2ª feira (7h às 12h), 3ª (7h30 às 11h), 4ª (7h às 12h), 5ª (7h às 11h e 13h às 17h) e 6ª (14h às 17h)

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