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Os hidrômetros também são alvo dos meliantes

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Além dos furtos de cabos e controladores, a Serra também tem sofrido com o de hidrômetros. Em 5 de agosto, o morador Pedro Silva de Almeida nos informou que havia um vazamento de água na esquina da Rua do Ouro com Palmira. Acionamos a Copasa, que resolveu o problema horas depois. Passados 3 dias, outro hidrômetro, bem perto do primeiro, acabou levado. No dia 11, mais um furto, dessa vez na Rua Palmira com Amapá, na mesma região. 3 dias depois, uma moradora da Rua Apodi nos avisou do surrupio do hidrômetro de sua casa. Ou seja, num período de apenas 9 dias foram 4 ocorrências recebidas pelo jornal. Segundo a Copasa, até setembro de 2023 houve 800 furtos do equipamento na Região Centro-Sul, com prejuízo de R$ 76 mil. Além do desperdício de água e do impacto ao cliente, que acaba sem o abastecimento.

A proprietária de um salão de beleza, que não vamos identificar, teve 5 furtos de hidrômetro em 2 anos, sendo dois num intervalo de apenas 3 dias em agosto. Por causa disso, um serralheiro foi contratado para construir uma estrutura de metal (foto) a fim de proteger os equipamentos. “Investimos R$ 590 e já há marcas de tentativa de arrombamento, mas não conseguiram abrir”. Ela ainda reclama que a Copasa não permite que se coloque o hidrômetro dentro do estabelecimento.

Em busca de respostas, conversamos com Valter de Souza Lucas Júnior, gerente da Unidade de Serviço de Hidrometria e Perdas da Copasa. “A premissa da companhia é que o medidor fique do lado de fora, pois isso facilita o acesso às leituras. Porém, em situações específicas, como a de furtos constantes, podemos estudar uma forma de posicionar o equipamento dentro do imóvel. É avaliado caso a caso”. Oferecemos à empresária fazer a ponte com a Copasa, mas ela preferiu não dar seguimento à demanda.

Segundo Valter, o alvo dos meliantes é o bronze incluso nos hidrômetros: “Apesar de o valor de mercado ser muito baixo pelo transtorno que causa, ele é aceito em ferros-velhos”. A Copasa tem feito estudos para substituir o material pelo composite (plástico de engenharia), que retira o valor econômico do equipamento: “A previsão é que os hidrômetros 100% de plástico comecem a ser instalados no 2º semestre de 2024. Estamos vendo com os fornecedores uma forma de destinar corretamente esses componentes a eles para a reciclagem após o fim da vida útil. Até o bronze é reaproveitado”.

Enquanto isso, a Copasa pede a colaboração dos cidadãos para a proteção dos hidrômetros: “Os equipamentos são de nossa responsabilidade, mas não podemos estar em todas as ligações de água ao mesmo tempo”. Valter elogia os consumidores que estão reforçando voluntariamente a proteção do medidor, o que evita transtornos e preserva a água. “A única ressalva é que seja possível fazer a leitura e as manutenções. Nós temos uma caixa de proteção que podemos disponibilizar gratuitamente, basta procurar a Copasa”.

Em caso de furto, Valter afirma que é preciso registrar o Boletim de Ocorrência (BO): “Você faz online [bit.ly/furto-bo], além de ajudar as forças de segurança a ampliar o efetivo naquela área. Sem o BO, a Copasa tem até o direito de cobrar pelo hidrômetro”, avisa. Se você observar alguém mexendo no medidor sem o uniforme da Copasa, ligue no 190. Para solicitar um novo hidrômetro, entre em contato com a companhia via WhatsApp (99770-7000), telefone 0800-0300-115 ou link bit.ly/copasa. O PLANETA SERRA está à disposição para ajudar a população na questão dos furtos!

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