Quem é você? O Eneagrama responde!
Por Geraldo S. Lima
Psicólogo pela UFMG; especialização em Tecnologia de Mudança pelo Carkhuff Institute of Human Devel-opment; diretor de RH na Arezzo; gerente de RH na Cedro Têxtil.
Quem é você? Essa é uma pergunta de mil respostas e que muda de enfoque quando é feita a si mesmo. Cada pessoa tende a responder de acordo com suas vivências, crenças e valores. Por mais numerosa e detalhada, nenhuma resposta pessoal pode desvendar a complexidade do ser. Apresento uma alternativa para reflexão: o Eneagrama, um modelo milenar descoberto há mais de 2.000 anos que possibilita uma descrição da personalidade de forma sistêmica.
O comportamento humano é dirigido por meio de três centros: o instinto, a emoção e a razão. O instinto é a fonte de energia para defesa e preservação da espécie, só sabe desejar e não conhece outra coisa senão o que contribui para sua satisfação. O segundo centro é o emocional, de forma simplificada a qualificação do desejo, criando para o ser uma nova dimensão existencial. A emoção é o tempero da vida – doce ou amargo, forte ou fraco, sempre diferenciado. Nesse centro encontra-se o sentimento raiz que cria significado para a vida: o amor. O outro centro comportamental é o da razão, o principal atributo que nos diferencia das outras espécies. A razão permite observar o mundo e suas nuances, fazer análises, tirar conclusões, construir linguagens e descobrir leis universais.
Toda pessoa é dotada dos três centros, porém, em cada indivíduo um deles se sobrepõe e torna-se dominante sobre os outros. No entanto, mesmo com a predominância de um deles, os outros exercem influência sobre o comportamento, constituindo a individualidade.
O Eneagrama é um modelo fundamentado na compreensão dos três centros, uma ferramenta para o autoconhecimento. Ele apresenta as personalidades humanas de acordo com nove tipos: reformista; ajudador; realizador; individualista; investigador; partidário; entusiasta; desafiador e pacifista. Esses tipos são formados pelo modo como a pessoa reagiu às suas experiências da infância. Essas características criaram raízes e acompanham a pessoa durante a vida.
Cada tipo tem sua estrutura própria, motivações, dilemas, pecados e mecanismos de defesa. Não há a possibilidade de mudança de tipo, mas da forma com que você ad- ministra as próprias características, podendo potencializar as suas melhores qualidades e amenizar os seus atributos dificultadores.
Trabalhando com o Eneagrama há mais de vinte anos, eu ainda me surpreendo com a exatidão de suas descrições. Entender o seu próprio tipo é o início da jornada no caminho do autoconhecimento, pois permite a abertura de novas perspectivas para a pessoa identificar em que direção vale a pena investir num processo de mudança. Posso contribuir para tornar essa jornada mais tranquila, faça contato comigo!
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