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Reciclagem de lâmpadas: será que você faz do jeito certo?

Você já deve saber que a coleta seletiva na Serra é toda terça-feira pela manhã, certo? São recebidos materiais como papel, metal, plástico, vidro, além de isopor, como o presente em marmitex, por exemplo. Entretanto, o que você faz com as lâmpadas queimadas ou quebradas, que não podem ir para a coleta seletiva? “O descarte correto do produto é crucial devido à presença do mercúrio em sua composição e ao impacto ambiental nocivo caso não seja destinado da maneira certa. Infelizmente, uma parcela das pessoas ainda joga lâmpadas queimadas no lixo comum ou em recipientes para resíduos domésticos”, explica a Associação Brasileira para a Gestão da Logística Reversa de Produtos de Iluminação (Reciclus).

Com o intuito de evitar a contaminação do solo, água e ar, a entidade sem fins lucrativos contribui para a saúde pública e o meio ambiente do Brasil ao operacionalizar a coleta segura, a locomoção e a destinação adequada dos materiais em parceria com recicladoras e transportadoras homologadas. “Desde a nossa fundação, em 2017, já recolhemos mais de 39 milhões de lâmpadas fluorescentes, acima de 1 milhão delas em MG. Atualmente temos mais de 3,9 mil locais com coletores, sendo 316 em Minas”.

A Reciclus está presente em todas as regionais de Belo Horizonte, e os pontos de coleta mais próximos de nós estão localizados nos EPAs da Av. do Contorno, 4.255 (subsolo 2), e Rua do Ouro, 949 (estacionamento G1). Se deseja identificar o coletor mais perto de você, acesse www.reciclus.org.br, clique em Onde Descartar e faça uma busca com o seu CEP. “Recebemos lâmpadas fluorescentes, compactas e tubulares, de vapor de sódio, vapor de mercúrio e luz mista. No entanto, é comum o consumidor de vez em quando descartar outros tipos do produto, que são destinados da mesma maneira”. Se a lâmpada estiver quebrada, a Reciclus orienta que ela seja completamente envolvida em uma caixa de papelão ou pedaços resistentes do material, se possível com uma etiqueta sinalizando, e depois colocada nos coletores: “Assim, o mercúrio não ficará exposto, evitando contaminações às pessoas e ao meio ambiente”.

Após a coleta, o transporte é feito por veículos específicos, já que são resíduos perigosos, até unidades de armazenamento temporário ou diretamente às recicladoras. Lá, as lâmpadas passam por processos de segregação e descontaminação, com separação dos materiais constituintes e, em alguns casos, o retorno à cadeia produtiva por meio da economia circular: “O vidro é usado para produção de novas lâmpadas ou outros produtos, enquanto o metal, geralmente alumínio e aço, pode ser derretido e reutilizado. Componentes eletrônicos recebem tratamento adequado à recuperação de elementos valiosos. Por fim, os gases, como mercúrio, acabam capturados e tratados para evitar a contaminação do meio ambiente”.

Para se tornar um ponto de coleta da Reciclus, o estabelecimento precisa comercializar lâmpadas e preencher um formulário no link abre.ai/reciclus. “Condomínios residenciais também podem participar, basta entrar em contato pelo e-mail reciclus@reciclus.org.br para verificarmos a possibilidade. Nos dois casos não há custo envolvido”. A Reciclus ainda tem um programa com foco em educação ambiental junto a escolas públicas e particulares: “Realizamos uma capacitação gratuita e distribuímos materiais. A fim de ter acesso, o colégio deve enviar e-mail para marketing@reciclus.org.br”. Você conhecia esses pontos de coleta de lâmpadas nos EPAs? Faça o seu comentário pelo WhatsApp (98761-7569) e divulgue as informações!

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