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Remédios fora da validade: como descartar?

É bastante comum termos em casa uma minifarmácia para momentos de necessidade, como remédios para dor de cabeça e febre, por exemplo – cuidado com a automedicação, pois uma simples aspirina pode causar alergias em algumas pessoas; sempre consulte seu médico. Outra situação que costuma ocorrer é o tratamento acabar e você ficar com remédios sobrando no armário. Assim sendo, o risco de os medicamentos saírem da validade é grande, pois a correria do dia a dia é tanta que costumamos nos esquecer desse detalhe importante.

Se isso vier a acontecer, saiba que não se deve consumir remédios cuja data de validade tenha expirado: “O prazo de validade significa que o fabricante garante os efeitos terapêuticos esperados ao uso do medicamento. Ou seja, depois daquela data, os laboratórios não mais garantem a capacidade de o produto preservar a potência, eficácia e segurança”, informa a Prefeitura de Belo Horizonte por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Além disso, a autarquia afirma que os medicamentos vencidos podem se transformar em substâncias tóxicas ao organismo.

Acondicionar corretamente os medicamentos também é uma prática importante: “O local deve ser arejado, sem umidade, longe do sol ou de fonte de calor”, informa a SMSA, que acrescenta: “Mantenha os remédios nas embalagens originais para evitar a ingestão acidental e em lugares fora do alcance de crianças. Limpe o local onde guarda os medicamentos com regularidade, verificando o prazo de validade”. A prefeitura informa que as condições de armazenamento não afetam a validade, mas guardar os remédios de forma incorreta pode afetar a estabilidade, diminuindo potência, eficácia e segurança dos mesmos.

Como descartar?

Se você não prestou atenção e deparou com um remédio fora da validade, há alguns cuidados a ser tomados na hora de dispensá-lo: “O descarte inadequado dos medicamentos líquidos e sólidos, jogando-os no vaso sanitário, pia e lixo comum, pode contaminar os solos e a água”, explica a Secretaria Municipal de Saúde.

A autarquia informa que os sistemas de tratamento de água ainda não dão conta de eliminar algumas substâncias, e elas acabam atingindo rios e mares. “O descarte no lixo simples também não é diferente, já que o chorume dissolve e absorve os produtos químicos, que muitas vezes atingem o lençol freático, além de colocar em risco a vida de pessoas que manuseiam resíduos nos aterros sanitários”.

A SMSA informa que os 151 centros de saúde de Belo Horizonte recebem medicamentos em desuso e os encaminha para a incineração, “mas apenas aqueles distribuídos nas unidades básicas. Não são recebidas amostras grátis”. Na Serra, o cidadão pode se dirigir ao Centro de Saúde Nossa Senhora de Fátima (Rua Corinto, 450) ou ao Centro de Saúde São Miguel Arcanjo (Rua Carlos Etiene de Castro, 32). O Centro de Saúde Cafezal (Rua Bela Vista, 30) se encontra fechado provisoriamente.

Síndico do Condomínio Lifecenter, na Avenida do Contorno, 4747, José Roberto de Castro explica que há recipientes de descarte de remédios e de pilhas e baterias no local.  Você também pode deixar remédios nas Drogas Raia da Afonso Pena, 4220, e da Cláudio Manoel, 12.

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