Rugas no rosto: quando você deve operar?

Envelhecer faz parte da vida, mas junto vêm as imperfeições na pele, principalmente no rosto. Nessas horas, há pessoas que desejam se submeter a cirurgias a fim de atenuar esse processo. Os clientes procuram o cirurgião plástico Rodrigo Lacerda, proprietário da clínica que leva seu nome, ao perceberem em si um semblante de cansaço, perda de definição do contorno da mandíbula e flacidez da pele: “O excesso de pele nas pálpebras deixa os olhos mais caídos e tristes, com olheiras, parece que você bebeu a noite toda”.

De acordo com o especialista, a faixa etária em que se alcançam melhores resultados é entre 45 e 65 anos: “Depende do excesso de pele e rugas, há pacientes com 80 anos que têm resultados satisfatórios, bem harmônicos”, explica Rodrigo.

Cirurgias plásticas

As cirurgias plásticas de face mais realizadas pelo doutor Rodrigo Lacerda são face lifting (levantamento da face), rinoplastia (nariz) e a blefaroplastia (pálpebras): “Fazemos muitas cirurgias de lifting de supercílios e de canto de lábio, que tendem a cair com o tempo”. Segundo Rodrigo, o face lifting dá resultados muito bons, a pessoa rejuvenesce em média de dez a 15 anos, com aspecto bem natural: “Não esticamos a pele como no passado, tiramos o excesso de pele de maneira mais conservadora”.

Evidentemente, toda cirurgia pode deixar cicatrizes, mas há maneiras de atenuá-las, deixando-as quase imperceptíveis: “Por isso prefiro fazer as incisões dentro do cabelo”. Vale lembrar que todo procedimento traz riscos: “Podem haver hematomas (sangramentos pós-cirúrgicos); pequenas paralisias faciais, pois os nervos da face são microscópicos e o uso de substâncias para coagular um sangramento pode atingi-los; necrose de pele, deixando-a escura e sem vitalidade. Todos os casos têm tratamento”.

Rodrigo Lacerda sugere que pessoas acima dos 45 anos façam o face lifting associado ao MD Codes ou harmonização facial com preenchimentos estimuladores de colágeno: “São tratamentos coadjuvantes e paliativos, ou seja, complementam o face lifting, pois este, sozinho, não retira as rugas dos lábios e do queixo”. Para o cirurgião plástico, pacientes mais jovens que não querem se submeter a cirurgias podem ir fazendo MD Codes e harmonização facial a fim de adiar um pouco a cirurgia, “mas ela é inevitável com o passar do tempo. Há pacientes que só podem alcançar a meta desejada se fizerem face lifting”.

Para um melhor resultado, o médico sugere mudança de hábitos: “Os que mais estragam a pele são exposição solar excessiva sem o uso de protetor solar, alimentação pobre em nutrientes, vida noturna muito intensa e uso do cigarro”.

Rodrigo Lacerda ainda dá outra dica: “O paciente deve pesquisar o registro do médico no CRM (Conselho Regional de Medicina)”. A etapa seguinte é olhar o registro no CFM (Conselho Federal de Medicina) e, depois, se o profissional é especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica: “Muitos não têm esse registro e estão criando outras entidades não credenciadas para enganar o paciente”.