fbpx

Você se protege da dengue durante o ano?

Janeiro é o período ideal para fazer aquela viagem de férias, não é mesmo? Entretanto, as pessoas precisam se preocupar com algo muito importante: “No verão, o clima é mais propício para a eclosão dos ovos do mosquito Aedes aegypti, que transmite a dengue e outras doenças”, explica a prefeitura por meio da Secretaria Municipal de Saúde (SMSA). Em condições favoráveis de umidade e temperatura, a mudança do estágio de ovo para o primeiro estágio de larva ocorre 48h após a postura dos ovos, enquanto o desenvolvimento do mosquito até a forma adulta pode levar de sete a dez dias.

A SMSA também alerta que a preocupação com o mosquito não deve ser restrita aos meses de verão: “Mesmo no inverno é possível identificar a circulação do Aedes aegypti. Não se pode baixar a guarda, pois o mosquito se adapta muito facilmente”.

Por esta razão, a prefeitura mantém durante todo o ano uma série de ações de vigilância e combate ao Aedes aegypti: “Fazemos visitas de casa em casa com o objetivo de informar, prevenir e debelar focos do mosquito transmissor; monitoramos quinzenalmente 707 pontos estratégicos, vistoriados a cada 15 dias; monitoramos o Aedes aegypti por meio de cerca de 1.700 armadilhas para colocação de ovos (ovitrampas), instaladas quinzenalmente e recolhidas após sete dias, cujos resultados auxiliam no direcionamento das ações; além do acompanhamento de todos os casos notificados”.

O trabalho da prefeitura em prol da conscientização dos moradores fez com que se alcançasse uma redução nos casos de dengue em Belo Horizonte. No balanço de 2017 (até 21/12) foram confirmadas 905 pessoas com dengue, enquanto neste ano, no mesmo período, são apenas 458 contaminados, o que significa queda de 49,4%. Tomando como base a Região Centro-Sul, recorte mais próximo da Serra, o número de casos confirmados caiu de 67 para 39 no mesmo período. Houve queda também nos casos ainda suspeitos na mesma região e período: de 104 para 61.

A evolução é notável, mas isso não pode apagar o fato de que ainda existem pessoas contaminadas pela doença, que é plenamente fácil de evitar. Diante disso, a prefeitura oferece, desde o fim de 2017, um aplicativo que visa a contribuir ainda mais com a eliminação dos criadouros.

O BH sem Mosquito está disponível para Android e IOS e ajuda a população a fazer um checklist completo em sua residência uma vez por semana: “Por meio dele, as pessoas podem escolher dia e horário em que desejam ser lembradas de fazer uma pequena ronda em casa ou no trabalho, a fim de verificar se há acúmulo de água em algum lugar”, explica a Secretaria Municipal de Saúde. Ainda há um mapa de ações, no qual é possível verificar a localização por regional e o número de pessoas que estão utilizando o aplicativo – até o fechamento desta edição eram apenas 282 inscritos. “O BH sem Mosquito conta ainda com informações sobre o Aedes aegypti como ciclo de vida, características, a forma de contágio, os sintomas e tratamentos das doenças que podem ser transmitidas”. Baixe o aplicativo, apresente-o a amigos e parentes. Vamos zerar os casos de dengue em Belo Horizonte?

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *