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Praça JK terá evento gratuito com vários serviços de saúde em 1º de maio

No dia 1º de maio, o Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais (CRF/MG) faz uma mobilização na Praça JK, bem perto da Serra, das 9h às 13h, em comemoração ao Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos, com ações de conscientização e orientação à população. No dia serão oferecidos também serviços de saúde como aferição de pressão, medicação de glicose, acuidade visual, orientação nutricional, entre outros.

Celebrado em 5 de maio, o Dia Nacional do Uso Racional de Medicamentos (URM) foi criado pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1985 e estima-se, conforme a Associação Brasileira das Indústrias Farmacêuticas (Abifarma), que o Brasil registra por ano cerca de 20 mil mortes consequentes do uso de fármacos por conta própria. Pesquisa do Conselho Federal de Farmácia aponta que 89% dos brasileiros têm esse hábito nocivo como prática rotineira.

De acordo com a OMS, entende-se que há uso racional de medicamento quando pacientes recebem medicamentos para suas condições clínicas em doses adequadas às suas necessidades individuais. por um período adequado e ao menor custo para si e para a comunidade. A OMS estima que mais da metade de todos os medicamentos são prescritos, dispensados (disponibilizados) ou vendidos de forma inadequada e que metade de todos os pacientes não os utiliza corretamente.

“Nossa ação visa a orientar a população para o uso do medicamento certo, na dose certa e na hora certa. Além disso, queremos frisar o importante papel do farmacêutico para este uso correto por meio da revisão das prescrições médicas e do acompanhamento terapêutico. Ele é o profissional de saúde mais próximo da população, apto a prescrever medicamentos não tarjados e ajustar doses, contribuindo significativamente para reduzir erros de medicação. Quando bem orientada, com a compreensão do que é receitado, a pessoa tem maior adesão ao tratamento”, ressalta a presidente do CRF/MG, Márcia Alfenas.

Os medicamentos administrados erroneamente podem afetar os pacientes e suas consequências podem causar prejuízos/danos, reações adversas, lesões temporárias, permanentes e até sua morte, dependendo da gravidade da ocorrência, além de impactar financeiramente no sistema de saúde.

Do ponto de vista econômico, segundo a OMS, com base em informações de países que reportam esses dados, os custos relacionados a erros de medicação representam US$ 42 bilhões de dólares (aproximadamente R$ 136 bilhões) por ano, sem considerar a subnotificação existente.

Projeto Traga de Volta

O CRF/MG fará na Praça JK a coleta de medicamentos em desuso ou vencidos. Este é um programa que cadastra farmácias e drogarias como parceiras da saúde e do meio ambiente. No site dedicado ao projeto (www.crfmg.org.br/tragadevolta) está a lista dos estabelecimentos que podem receber os medicamentos domiciliares vencidos ou não utilizados. Em nota, o CRF/MG informou que os medicamentos podem ser entregues na Drogaria Pacheco (Rua do Ouro, 1.105 – Serra) ou nos 152 centros de saúde de Belo Horizonte.

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