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Prefeitura de BH vai recapear outras ruas na Serra?

Nos últimos meses, nosso bairro teve algumas ruas restauradas a exemplo da Alumínio, tema de matéria na edição de março (abre.ai/aluminio-serra). Acabaram reformadas vias como Luz (de um quarteirão, entre Contorno e Estevão Pinto), Laguna (entre Monte Sião e Desembargador Mário Mattos), Miguel Abras (entre Pirapetinga e Estevão Pinto), além da Engenheiro Lucas Júlio Proença (entre Desembargador Mário Mattos e Sacramento). A prefeitura (PBH) informa que cerca de 70% das vias da cidade são locais como as citadas. “Já as arteriais, por terem fluxo, extensão e largura maiores, precisam de mais recursos e intervenções mais complexas”.

Vale dizer que a maioria dessas ruas era de calçamento poliédrico. “Vias em estado ruim de conservação poderão receber manutenção”. De acordo com a PBH, o recapeamento proporciona conforto, segurança e economia ao usuário, enquanto a restauração visa à remoção pontual do asfalto ou concreto e a correção dos defeitos, sendo aplicada principalmente em áreas de proteção cultural, ambiental e afins. A previsão de investimentos em recapeamento neste ano é de R$ 260 milhões distribuídos nas 9 regionais de BH. Isso é quase três vezes mais do que o valor utilizado em 2023, de aproximadamente R$ 98,6 milhões, e o maior desde 2019.

Marcelo Ladeira, morador da Rua Ribeiro de Oliveira, de um quarteirão (entre Pirapetinga e Estevão Pinto), procurou o PLANETA SERRA para saber se há previsão de obras na via: “O calçamento poliédrico está bastante ruim, o asfalto seria bem-vindo. Foi uma pena ver a Miguel Abras renovada e a nossa com o pavimento todo irregular, chega a ser perigoso”. A prefeitura respondeu que “atualmente não há previsão de novos asfaltamentos na Serra para os próximos 2 meses, mas o cronograma é dinâmico e pode ser alterado”. Orientamos o morador a registrar a demanda no link abre.ai/recapeamento-ruas e vamos acompanhá-la.

Por outro lado, José Alberto Nemer, que vive na Rua Angustura, entrou em contato para pedir ajuda em prol de não asfaltar o seu quarteirão: “Espero que o jornal engrosse a campanha contra a reforma de vias devidamente calçadas ao longo de décadas. Inútil enumerar os benefícios do calçamento poliédrico e as desvantagens do asfalto em casos como esse”. Ele demonstra preocupação com “os pequenos remendos de asfalto, até desnecessários, na Angustura. A PBH parece querer preparar a nós, moradores, para o golpe fatal do recapeamento completo, mas deveria se concentrar na infinidade de outros problemas urbanos existentes ao invés de criar novos”.

Procuramos a administração pública, que sugere aos cidadãos entrar em contato com a Ouvidoria Geral do Município a fim de solicitar o cronograma de recapeamentos e/ou se manifestar contrários à substituição do poliédrico pelo asfalto – link abre.ai/ouvidoria-pbh. Outra opção para fazer pedidos ou consultas é utilizar a Lei de Acesso à Informação (abre.ai/lai-pbh), em que o poder público tem prazo de até 20 dias, prorrogáveis por mais 10, para responder. Você prefere poliédrico ou asfalto na Serra? Envie sua opinião para o WhatsApp 98761-7569!

Lamento de moradora

A leitora Regiane Carvalho comentou a matéria sobre o recapeamento da Rua Alumínio, publicada na edição de março (abre.ai/aluminio-serra): “Solidarizo-me com a moradora Mary Passos. O mesmo ocorreu na Rua Dona Cecília em janeiro de 2020. A via, que era de calçamento poliédrico entre Monte Alegre e Dona Marianinha, acabou asfaltada sem consulta ou informação prévia aos moradores. Além disso, retiraram uma faixa de estacionamento. Assim, a velocidade dos carros aumentou, e a rua perdeu o ar pitoresco”. Qual sua opinião sobre o recapeamento? Envie para 98761-7569.

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